quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Pescando estudantes para Deus

Decidi que iria trabalhar especificamente somente com não-cristãos, uma vez que observei, de pronto, que a maioria dos estudantes cristãos que encontrava, estavam preocupados em “tomar posse daquela benção que Deus já tinha preparado para eles desde a fundação dos séculos”.
Em 2000, cheguei na universidade e comecei a descobrir um mundo novo. Depois de quase 10 anos de envolvimento com a igreja local e seus afazeres internos, lidando com todas as classes de pessoas, desde pessoas simples sem instrução formal até universitários, mas sem focalizar um grupo especificamente, caí no campus.
Decidi que iria trabalhar especificamente somente com não-cristãos, uma vez que observei, de pronto, que a maioria dos estudantes cristãos que encontrava, estavam preocupados em “tomar posse daquela benção que Deus já tinha preparado para eles desde a fundação dos séculos”.
Foi assim que iniciei o trabalho de fazer amizades com os estudantes e me transformei em um deles, foi um aprendizado difícil mas muito interessante.Contudo comecei a sofrer da síndrome de Elias, e pensar que só eu ali “não havia dobrado os meus joelhos a baal” e que era o portador único da verdade de Deus naquele lugar. Foi aí que o processo começou a tomar outro rumo do que eu havia anteriormente planejado. Comecei a conhecer alguns cristãos mais comprometidos e posteriormente conheci o grupo em que se reuniam. Daquele contato surgiu a notícia de que havia outros grupos como aquele, e isso me interessou, acabei por conhecê-los de uma maneira muito singular e descobri algo interessante; todos sofriam da mesma síndrome de Elias. Disse ao Senhor: “ se o Senhor está querendo que me envolva também com esses crentes, tudo bem, vou ver no que dá!”A essa altura dos acontecimentos, fiz uma parceria com a Convenção Batista do Estado de São Paulo e, em julho de 2003, ela passou a contribuir com parte de meu sustento, dando-me liberdade para levantar o restante junto a outras igrejas via PAM (Plano de Adoção Missionária).
A primeira igreja a se interessar pela parceria foi a PIB de Campo Limpo Paulista, pr Celso Fernandes, depois a Igreja Batista Memorial de São Paulo, pr Eduardo Godoy, Igreja Batista do Parque, pr Roberto Tadeu Pimentel, First Baptist Church of Fayetteville, pr Stephen A. Moore e recentemente, a PIB de São José dos Campos, pr Carlito e a Igreja Batista de Campos Elíseos, pr Lamarque.
Ao final do ano de 2003 e início de 2004 fizemos uma parceria direta por um ano com o TRUSTEAM, ministério da Southern Baptist Convention para estudantes universitários, pr John Marshall, criando no final de 2004 a Organização Toca do Estudante e estabelecendo uma parceria Toca-TRUSTEAM, A partir de então, colocamos no ar o site da organização: www.tocadoestudante.org.
Nossa visão é simples: Estabelecer uma Comunidade de Fé entre universitários, onde o necessitado encontre ajuda e o aflito encontre conforto, que sirva de “cidade de refúgio” onde a mensagem anunciada seja a mesma que Cristo anunciou, mas dita de maneira relevante ao estudante para que ele possa entender e responder adequadamente, ou seja, estabelecendo um relacionamento de amizade com Deus. Um lugar onde haja celebrações comunitárias e também seja um Centro de Treinamento para o avanço da mensagem de Cristo a todos os cantos do mundo.

Oficina 21
Página publicada em: 3/9/2008
Libério (Toca do Estudante)

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