quarta-feira, 30 de julho de 2008

Aprendizado com Malaquias

Pedimos a Deus que Ele nos permita conhecer as coisas espirituais. Há algo muito mais concreto do que podemos ver; anjos, querubins, serafins também adoram à Deus.
A Bíblia fala do Reino de Deus, estruturado e com leis. Também há o reinos das trevas que devemos saber combatê-lo.
Há uma tendência natural em somente crermos no que podemos ver, é onde muitos se voltam para a idolatria. É a mesma razão pela qual muitas pessoas dão muito valor ao dinheiro, pois ele é real, palpável e dá poder.
Em João 9:29, a Bíblia diz que temos que ter fé, porque precisamos dessa realidade de entendimento e experiência.
Deus é nosso motivo e combustível, sem Ele estamos fadados à seca espiritual. A razão pela qual estamos na Igreja, é para buscá-Lo em todas as áreas. Na busca, Deus permite se revelar de forma gradativa e isso só para quem O ama. Ele quer que gastemos tempo com Ele.
Jesus Cristo pregava por parábolas e os discípulos nunca entendiam nada e ficavam indagando o mestre.
Direto, incisivo, Jesus falava direto como um pai que estava perdendo a paciência com o filho.
Malaquias 1: 6-14
Malaquias foi o último profeta do Antigo Testamento, após isso Deus fica um período de silêncio. Há uma página em branco entre o AT e o NT. Foi um período de 400 anos que Deus se cala. Foi um período em que Ele não usa seus profetas para trazer conserto ao povo. Fora 400 anos de silêncio profético, até surgir João Batista.
Malaquias quer dizer mensageiro de Deus que sucedeu Neemias.
Assim como todos os profetas, ele também foi levantado por Deus para falar ao povo.
O povo vive uma decadência após Neemias, época que, apesar da cidade estar constituída, o povo começa a viver na apostasia (culto sem vida). Eles faziam um culto que não agradava a Deus.
Malaquias chega para confrontar o povo. Não de forma simples, mas como um julgamento em tribunal com direito a defesa e tudo.
Malaquias se volta ao povo com um apelo apaixonado, mostra ao povo o erro.
Deus diz que o povo não estava O agradando. As ofertas de adoração, não chegavam ao altar do Senhor. Era o povo amado, Deus cuidou deles, mas mesmo assim se tornaram rebeldes e capengas espiritualmente.
Este texto é como um alerta para nós. O povo estava bem e perdeu a constância. Nós não queremos ser uma instituição religiosa.
A passagem nos atesta:
1º) Deus está dizendo: “Eu sou o Senhor”
O povo estava com a liderança corrompida (a apostasia começa na liderança). Os sacerdotes haviam perdido a vida com Deus, ensinavam o que era certo, mas caminhavam para outro lado, não viviam o que pregavam.
O julgamento para liderança será outro. Os liderados são reflexos e influenciados pelos líderes e pecados os atingirão.
O nosso relacionamento com Deus é muito mais importante do que o nosso servir.
Como líderes, temos que ser exemplo e não pedra de tropeço.2º) A liderança começa a racionalizar. “Deus, em que temos te profanado?”
Pecar e fingir que não está pecando. São aqueles que lutam com a correção, não aceitam por causa do coração endurecido e não há arrependimento. São ministrados pelos irmãos, as palavras falam, mas mesmo assim, não se consertam.
O povo continuava pecando e achavam que estavam certos.
As ofertas não estavam de acordo porque os animais tinham defeito. Não estavam de acordo com a lei do holocausto, onde o animal deveria ser puro e sem defeito. Se o governador não aceitaria, porque Deus o teria que aceitar?
Os presentes eram ofertas. Era isso o que Deus dizia: a oferta é honrar a Deus, o culto é honra dada a Deus.
Deus disse que não queria, mas não queria porque o que ofereciam era resto. Não era a primícia que honrava a Deus!
A oferta que trazemos em mãos deve revelar o nosso coração.
Não podemos pensar que estamos dando uma ajudinha para a Igreja com a nossa oferta. Deus não precisa do nosso dinheiro, pois ele é o dono da obra e levanta quem Ele quiser para abençoar.
3º) A vida do adorador tem que vir antes para agradar a Deus.
Se não prestarmos atenção nos alertas de Deus, teremos uma grande tendência à apostasia.
No versículo 10, vemos que Deus prefere as portas fechadas da Igreja, se dentro dela não houver algo de valor no nosso coração.
Somos repudiados por Deus no desprezo ao culto.
Deus espera ser honrado. Ele é rei e quer ser honrado.
Ele quer ser amado.
Entregue toda honra ao Senhor. Conserte-se com o Pai.
Fique na paz,

Ap. Rina

Nenhum comentário: